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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O NORDESTE BRASILEIRO- A CONVIVÊNCIA COM A SECA

O NORDESTE BRASILEIRO- A CONVIVÊNCIA COM A SECA
Autores: Lucivânio Jatobá
              Alineaurea Florentino Silva
Editora Bagaço, Recife-PE, Brasil

              Este é o nosso novo livro didático.  Já está pronto, sendo impresso pela Editora Bagaço, aqui do Recife e muito brevemente estárá à dsiposição dos interessados nas livrarias.
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              Faremos um primeiro lançamento durante o Seminário Redescobrindo o Nordeste, promovido pela Cátedra Gilberto Freyre, que ocorrerá no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil, em 2 e 3 de dezembro de 2015.
             
              Uma ampla área do território brasileiro, que se estende da Região Nordeste até o norte do Estado de Minas Gerais, na Região Sudeste, possui clima semiárido.  Há milhares de anos esse clima existe nessa área.
             
              O livro apresenta, como uma obra paradidática destinada a alunos do Ensino Fundamental,  as principais característicaa do ambiente semiárido, as causas das secas que atingem periodicamente essa região e como é possível conviver com elas. E´um livro para quem busca se preocupa com a natureza e busca defender a preservação do ambiente semi´[arido brasileiro.

..          Esperamos que esse trabalho tenha importância para o desenvolvimento da consciência ambiental da atual e das futuras gerações, nas quais depositamos nossa esperança, como ambientalistas.



sábado, 24 de outubro de 2015

ESBOÇO PRELIMINAR DA COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DO AGRESTE PERNAMBUCANO ( BRASIL)



( Esse esboço foi feito por Lucivânio Jatobá)


FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ANÁLISE SISTÊMICA E SEUS USOS EM ESTUDOS GEOGRÁFICOS NO ESTADO DO PIAUÍ

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ANÁLISE SISTÊMICA E SEUS USOS EM ESTUDOS GEOGRÁFICOS NO ESTADO DO PIAUÍ: LEVANTAMENTO PRELIMINAR

Jefferson Paulo Ribeiro Soares Mestrando em Geografia pela UFPI Jefferson.hope@hotmail.com Claudia Maria Sabóia de Aquino Professora Doutora do Programa de Pós-graduação em Geografia da UFPI cmsaboia@gmail.com

Considerando a importância da abordagem sistêmica na atualidade para o entendimento das questões relativas ao ambiente, o presente trabalho objetiva realizar: i) uma breve analise dos fundamentos da Teoria Geral de Sistemas e seu emprego na Geografia; ii) levantar e sumariar estudos que tenha realizado o emprego desta teoria no estado do Piauí. Sendo que os trabalhos sob o viés da análise sistêmica da paisagem são empregados no Brasil e no estado do Piauí com o objetivo de subsidiar avaliações ambientais, identificar unidades territoriais com dinâmicas semelhantes, passíveis de classificações diversas em processos de planejamento, ordenamento e gestão territorial. Palavras chave: Geografia, análise sistêmica, paisagem, Piauí.


ABSTRACT This paper aims is to do: i) a brief review of the fundamentals of General Systems Theory and its use in Geography; ii) and summarize studies that have performed the use of this theory in the state of Piaui. Since the work under the bias of systemic landscape analysis are employed in Brazil and Piauí state in order to subsidize environmental assessments, identify territorial units with similar dynamics, subject to various classifications in planning processes, planning and land management. Keywords: Geography, systemic analysis, landscape, Piauí.

Artigo completo em:  http://www.geosaberes.ufc.br/seer/index.php/geosaberes/article/viewFile/376/304


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O EL NIÑO CONTINUA GANHANDO FORÇA

O EL NIÑO CONTINUA GANHANDO FORÇA 

O Pacifico Equatorial continua bastante aquecido, com ATSM+ consideráveis. Uma imensa área de ATSM + pode ser vista na  segunda  imagem a seguir. Para completar o quadro adverso para o Norte e o Nordeste ( especialmente o semiárido) do Brasil , ATSM+ estão ocorrendo no Atlântico Norte. No Atlântico Sul, a situação é de neutralidade ( terceiro mapa) . Contudo, se essa condição de neutralidade evoluir para uma diminuição das temperaturas da superfície marinha no Atlântico Sul, a situação pluviométrica para o final do ano até o fim do outono de 2015 será EXTREMAMENTE preocupante!
O INPE já divulgou um mapa absolutamente confiável com a probabilidade de chuvas para o Brasil , durante o último trimestre do ano (  Mapa  a seguir).




sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O FENÔMENO "EL NIÑO" - UMA EXPLICAÇÃO EXCELENTE

Eis uma excelente explicação didática do fenômeno "El Niño". Não deixem de assistir! Está no link a seguir:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=19&v=nDJUPk6iVRQ


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

AS FALHAS GEOLÓGICAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL


Os terrenos cristalinos e cristalofilianos pré-cambrianos do Nordeste brasileiro apresentam numerosas falhas geológicas.
Na imagem SRTM abaixo são vistas falhas geológicas na região de Fazenda Nova, situada no Agreste do Estado de Pernambuco ( Brasil)
O mapa da província geotectônica Borborema  mostra as inúmeras falhas geológicas do Nordeste brasileiro.






INTERPRETAÇÃO DE IMAGEM DE SATÉLITE





        INTERPRETAÇÃO DE IMAGEM DE SATÉLITE             

                       Prof. Lucivânio Jatobá ( UFPE- Curso de Ciências Ambientais)
                       Email: lucivaniojatoba@uol.com.br

As imagens de satélite são de grande importância para a análise do andamento do tempo  Este exercício  bem simples foi aplicado por nós na disciplina Análise Climática, ministrada no curso de graduação em Ciências Ambientais da UFPE.

Faça uma interpretação da imagem de satélite   abaixo.  Atente para as seguintes questões:
a- Como aparecem na imagem os centros de altas pressões?  E os de baixas?
b-  O que   significa a área pontilhada? Como deve estar a circulação atmosférica na área pontilhada?
c- Essa área pontilhada é de alta ou de baixa pressão?
d-  Onde se encontra a ZCIT ( doldrums)?

 Obs: H- Centros de altas pressões.


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

ATIVIDADE SOLAR

Evento solar de grande proporção deve ocorrer nos próximos meses


Observações feitas por cientistas estadunidenses indicam que nos próximos quatro meses o campo magnético do Sol deve se inverter totalmente e produzir uma série de efeitos em cascata em todo o Sistema Solar, com possibilidade de mais tempestades geomagnéticas na Terra.


Leiam mais em: http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20130806-110159.inc

NOVO RESFRIAMENTO GLOBAL?

Mini Era do gelo: baixa atividade pode ser começo de apagão solar

Após diversos dias escondido por trás das nuvens, o Sol voltou a brilhar na cidade de São Paulo e permitiu que fosse registrado. O resultado foi um disco quase liso, revelando um período de baixa atividade magnética sem perspectiva de fortalecimento. 


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O PAPEL DA ESTRUTURA GEOLÓGICA NA DEFINIÇÃO DO RELEVO TERRESTRE



O PAPEL DA ESTRUTURA GEOLÓGICA NA DEFINIÇÃO DO RELEVO TERRESTRE
( Prof. Lucivânio Jatobá)
Email: lucivaniojatoba@uol.com.br

A estrutura geológica é um tema que não pode ser desprezado na análise da gênese e da evolução do relevo terrestre. Ela engloba diversos aspectos relacionados à crosta terrestre, alguns dos quais apresentam uma extrema complexidade. Boa parte dos aspectos estruturais da crosta terrestre é estudada por diversas geociências, como por exemplo a Geotectônica, a Geologia Estrutural, a Petrografia e a Geomorfologia Estrutural. 

A Geomorfologia Estrutural foi, durante muitas décadas do século XX, a parte da Geomorfologia que recebeu a maior atenção dos pesquisadores, mas , atualmente, vem recebendo um peso menor nas matrizes curriculares dos cursos de Geografia, infelizmente. Esse importante ramo da Geomorfologia analisa a participação da estrutura geológica na definição de alguns compartimentos de relevo sob dois aspectos básicos. Em primeiro lugar, ela examina os elementos fundamentais do arcabouço estrutural, como por exemplo a constituição do globo terrestre, a estrutura e a dinâmica da crosta terrestre, as rochas e os grandes conjuntos estruturais, constituindo , assim, uma abordagem eminentemente geológica. Em segundo lugar, volta-se para aspectos mais exclusivamente geomorfológicos, tais como as diferenças litológicas numa paisagem e seus efeitos morfológicos ou o modelado do relevo em litomassas específicas ( calcário, por exemplo) , ou ainda as morfoestruturas em áreas de colisão de placas litosféricas etc. 

Pierre Birot ( 1958) considerava que a explicação do relevo terrestre reduzia-se a dois princípios básicos: a) "toda região deprimida é composta de rochas tenras ou rebaixadas por esforços tectônicos, b) toda região elevada se compõe de rochas mais resistentes ou foram levantadas por processos tectônicos".

A estrutura geológica compreende, portanto, entre outros, os seguintes aspectos:
- diferenças de dureza das rochas
- disposição das camadas rochosas
- movimentos crustais
- falhas
-fraturas
-dobras
-litomassas específicas.

As diferenças de dureza das rochas vão desempenhar um papel fundamental num processos geomorfológico destacado, que é a erosão diferencial. A erosão diferencial é um processo erosivo eminentemente seletivo. Ela faz-se mais enérgica em rochas frágeis e mas "suave" em rochas mais resistentes. Essa modalidade de erosão seletiva tem como principal mérito ressaltar as diferenças de dureza do material rochoso. 

A erosão diferencial depende dos seguintes fatores: a) a consistência da rocha mais ou menos compacta e de sua textura. Por exemplo, os calcários e as argilas são mais facilmente desagregáveis pelos filetes d’água do que os granitos; b) do estado de fraturamento da rocha; o sistema de diaclasamento facilita uma concentração da rede de drenagem e da infiltração das águas; c) o grau de permeabilidade da rocha.
As camadas rochosas, sobretudo as sedimentares, dispõem-se nas paisagens geomorfológicas horizontalmente ou de forma subhorizontal a inclinada. Na periferia de uma sinéclise, que não foi arqueada, as camadas são mais inclinadas do que no centro. Neste, as camadas são mais horizontais. Esse fato , de natureza estrutural, contribui para a existência de cuestas, na periferia da bacia sedimentar e de chapadas e chapadões no centro. Há notáveis exemplos dessa influência estrutural na bacia sedimentar do Meio Norte.
As áreas intensamente fraturadas, quando situadas nas imediações de corpos rochosos não fraturados, respondem, em geral, como áreas deprimidas. O intenso fraturamento colabora para que haja uma maior infiltração das águas e, conseqüentemente, uma maior intemperização química dos materiais rochosos. Esses materiais, assim alterados, tornam-se presa fácil para os processos erosivos subseqüentes.

Os quartzitos, rochas decorrentes da metamorfização do arenito, são, na maioria dos casos, mais resistentes ao intemperismo e à erosão do que diversas outras rochas. No caso de quartzitos mais homogêneos e fortemente cimentados pela cristalização da sílica, o relevo resultante é quase sempre representado por cristas elevadas e alongadas, segundo a orientação tectônica. Se esses quartzitos são friáveis, podem ocupar posição de vales ou regiões rebaixadas. E , no caso de se acharem dispostos de maneira horizontal, podem dar relevos tabulares. Os dois casos podem ser visualizados na Região Nordeste do Brasil. 

Os diques de diabásio e de andesito, dependendo da qualidade das rochas encaixantes, possuem comportamentos geomorfológicos distintos. Se as rochas encaixantes são mais resistentes, os diques condicionam a formação de vales, em decorrência da remoção efetiva das rochas ígneas básicas. Se, por outro lado, as rochas encaixantes são menos resistentes e passíveis de desgaste rápido, os diques constituem elevações que se dispõem de forma grosseiramente paralela .

A superimposição de um rio sobre um núcleo de determinadas rochas, sem seguir alinhamentos tectônicos, é um indicador de movimento epirogenético ( soerguimento de massa continental). 

Os fatores estruturais do relevo podem ser, de forma bastante sintética, agrupados em duas grandes categorias: fatores tectônicos e fatores litológicos. 

Os fatores tectônicos correspondem às forças tectônicas, de caráter endógeno, que edificam o relevo mediante deformação da litomassa. Ocasionam intensos dobramentos, falhamentos, subsidências, basculamentos e exaltações. Para compreender esses fatores, faz-se necessário um conhecimento dos grandes traços da teoria da Tectônica de Placas, um dos mais importantes paradigmas da moderna Geologia. 

Para a teoria da Tectônica de Placas, a litosfera encontras-se subdivida em fragmentos, que se movem entre si, denominados placas litosféricas. A zona de interação entre as placas litosféricas definem-se por convergência litosférica, divergência litosféricas e falhas de transformação. 

As zonas de convergência são as áreas onde se dá a colisão de placas. Nestas áreas configuram-se morfoestruturas do tipo trincheira oceânica e/ou sistemas orogenéticos. 

As zonas de divergência são aqueles limites onde se dá a separação de placas litosféricas. Exemplificam-na as morfoestruturas chamadas dorsais oceânicas, cujo exemplo mais próximo é a Dorsal do Atlântico.

As zonas de falha de transformação são os limites ao longo dos quais as placas "deslizam". No Oeste dos Estados Unidos, a falha de Santo André é um bom exemplo desse limite de placas litosféricas. 

Os fatores litológicos resultam da maior ou menor resistência dos corpos rochosos aos processos erosivos, conforme foi anteriormente assinalado. Esses fatores podem determinar plataformas estruturais de relevo, como por exemplo o bordo de uma camada mais dura, destacada pela erosão diferencial. Na Figura 4, mostram-se esquemas ilustrativos de escarpas litológicas.

Os fenômenos tectônicos influenciam também, e de maneira significativa, os processos de sedimentação, que são importantes à análise morfoestrutural das paisagens geomorfológicas. Sobre esse assunto, há um interessante trabalho, escrito em 1974 por Benjamim Bley de Brito Neves, publicado no Boletim do Núcleo do Nordeste da Sociedade Brasileira de Geologia, n° 2. Encontram-se transcritos a seguir trechos desse artigo, seguidos de uma atividade prática, que poderá ser levada a efeito em sala de aula. 

 QUESTÕES


1- Faça uma análise morfoestrutural da  situação indicada na Figura 1.
2- Faça uma análise morfoestrutural da paisagem  indicada  na   Figura 2.